Criado em 1932, o Museu do Ceará é tido como uma das principais referências culturais no estado. O prédio contém grande parte do acervo histórico cearense, como documentos oficiais, artigos mobiliários, fotografias e matérias jornalísticas datadas de diferentes épocas em Fortaleza. O museu também conta com alas voltadas para os povos indígenas locais e para importantes momentos históricos do Ceará, como a revolta do Caldeirão e a Sedição de Juazeiro. Em 2001, foi criada a Sala Paulo Freire, que abriga exposições temporárias, além de palestras, cursos e seminários. Um ano depois, foi inaugurado o Memorial Frei Tito, área do museu dedicada ao religioso que teve notável participação nos movimentos contra o regime militar no Brasil. Além disso, o prédio ainda possui uma estrutura arquitetônica exuberante construída em estilo neoclássico.
Mas apesar de todos esses atrativos, o Museu do Ceará não é tão
valorizado pela população cearense como, supostamente, deveria ser. Segundo Lucas Furtado (foto), monitor do museu, a falta de recursos dificulta a divulgação do espaço para a população em geral. As políticas para atrair o público são utilizadas somente em ocasiões especiais, como lançamentos de livros ou abertura de novas exposições. O problema também parece ser o desinteresse da própria população pelo museu. Lucas afirmou que em épocas de baixa temporada turística, o prédio recebe visitas, principalmente, de escolas e ONGs, mas não do público espontâneo.
FALTA DE RECURSOS x FALTA DE INICIATIVA
O estudante de ciências sociais Max Marduque tem uma visão diferenciada sobre o assunto. Para ele, a pouca divulgação do museu não é fruto da falta de recursos, e sim da falta de iniciativa. Max também defendeu a necessidade de uma articulação com a comunidade acadêmica, como estudantes de arquitetura e de história, que poderia ser de grande utilidade para diversificar o material exposto pelo museu. "Eu tenho certeza que a história do Ceará é muito mais que isso aqui. É muito rica em detalhes.", disse o estudante, que visita o museu frequentemente.
TURISTAS
A carioca Tais Salu disse estar surpresa com a cultura cearense. Como muitos turistas de outros estados, Tais admitiu que associava Fortaleza, principalmente, às praias da região, mas que o lado cultural da cidade foi o que mais chamou sua atenção. Ela também destacou o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura como atração interessante na cidade.
PROBLEMAS NA MANUTENÇÃO
Assim como muitos dos centros históricos de Fortaleza, o Museu do Ceará também demonstra sinais de descaso em sua conservação. O prédio encontra-se desgastado, com janelas quebradas e pixações na fachada. Algumas salas apresentam problemas no sistema de ventilação e infiltrações de água. Em algumas partes do edifício, pode-se perceber que a pintura das paredes está descascando. A foto abaixo mostra um pouco do estado de conservação em que o museu se encontra atualmente.
Mas apesar de todos esses atrativos, o Museu do Ceará não é tão
valorizado pela população cearense como, supostamente, deveria ser. Segundo Lucas Furtado (foto), monitor do museu, a falta de recursos dificulta a divulgação do espaço para a população em geral. As políticas para atrair o público são utilizadas somente em ocasiões especiais, como lançamentos de livros ou abertura de novas exposições. O problema também parece ser o desinteresse da própria população pelo museu. Lucas afirmou que em épocas de baixa temporada turística, o prédio recebe visitas, principalmente, de escolas e ONGs, mas não do público espontâneo.FALTA DE RECURSOS x FALTA DE INICIATIVA
O estudante de ciências sociais Max Marduque tem uma visão diferenciada sobre o assunto. Para ele, a pouca divulgação do museu não é fruto da falta de recursos, e sim da falta de iniciativa. Max também defendeu a necessidade de uma articulação com a comunidade acadêmica, como estudantes de arquitetura e de história, que poderia ser de grande utilidade para diversificar o material exposto pelo museu. "Eu tenho certeza que a história do Ceará é muito mais que isso aqui. É muito rica em detalhes.", disse o estudante, que visita o museu frequentemente.
TURISTAS
A carioca Tais Salu disse estar surpresa com a cultura cearense. Como muitos turistas de outros estados, Tais admitiu que associava Fortaleza, principalmente, às praias da região, mas que o lado cultural da cidade foi o que mais chamou sua atenção. Ela também destacou o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura como atração interessante na cidade.
PROBLEMAS NA MANUTENÇÃO
Assim como muitos dos centros históricos de Fortaleza, o Museu do Ceará também demonstra sinais de descaso em sua conservação. O prédio encontra-se desgastado, com janelas quebradas e pixações na fachada. Algumas salas apresentam problemas no sistema de ventilação e infiltrações de água. Em algumas partes do edifício, pode-se perceber que a pintura das paredes está descascando. A foto abaixo mostra um pouco do estado de conservação em que o museu se encontra atualmente.
BUROCRACIA
A equipe do Redescobrir Fortaleza foi ao museu em plena sexta-feira, às 10h da manhã para conhecer melhor o local e coletar informações. Logo na entrada, fomos avisados que as visitas guiadas devem ser agendadas previamente e só são realizadas para grupos de cinco pessoas ou mais. Nossa equipe, que contava com apenas três pessoas, não teve direito a uma visita detalhada, apesar de haver vários monitores desocupados na ocasião. Pudemos explorar livremente o museu, mas sem a ajuda de algum funcionário para nos explicar melhor a história tão interessante do prédio e de seu acervo, situação bem diferente do que aconteceu em outros centros culturais que visitamos. No Theatro José de Alencar, por exemplo, fomos muito bem recebidos em um domingo, às 13h, por uma das guias do local, que nos explicou detalhadamente a história do teatro e todas as atividades proporcionadas.
A equipe do Redescobrir Fortaleza foi ao museu em plena sexta-feira, às 10h da manhã para conhecer melhor o local e coletar informações. Logo na entrada, fomos avisados que as visitas guiadas devem ser agendadas previamente e só são realizadas para grupos de cinco pessoas ou mais. Nossa equipe, que contava com apenas três pessoas, não teve direito a uma visita detalhada, apesar de haver vários monitores desocupados na ocasião. Pudemos explorar livremente o museu, mas sem a ajuda de algum funcionário para nos explicar melhor a história tão interessante do prédio e de seu acervo, situação bem diferente do que aconteceu em outros centros culturais que visitamos. No Theatro José de Alencar, por exemplo, fomos muito bem recebidos em um domingo, às 13h, por uma das guias do local, que nos explicou detalhadamente a história do teatro e todas as atividades proporcionadas.
O vídeo abaixo foi produzido pela Tv O Povo em comemoração aos 70 anos do Museu do Ceará. A reportagem fala um pouco da história e do acervo do museu, além de mostrar como o espaço não é tão valorizado pela população cearense.
MUSEU DO CEARÁ
Rua São Paulo, 51 - Centro
Horário: Terça a sábado das 9h às 17h
Fone: (0xx85) 3101.2610 / Fax: (0xx85) 3101.2611
Entrada Gratuita
0 comentários:
Postar um comentário